Território Baixada chega à terceira edição com homenagem à cultura ancestral
Processos criativos da Baixada Fluminense são debatidos em várias frentes
Entre os dias 22 e 24 de julho, é a internet, por conta das medidas sanitárias contra a Covid-19, que recebe o Território Baixada, um evento multicultural que promove encontros entre artistas, coletivos, pesquisadores e produtores em torno de debates, oficinas e performances que revelam os processos culturais e criativos da região.
O evento, que já teve edições em 2014 e 2015, foi adaptado para o formato virtual e é transmitido gratuitamente pelo canal do projeto no YouTube. Para acompanhar os painéis de debate, as intervenções artísticas e os mini docs, basta acessar o canal e não é preciso fazer nenhum tipo de cadastro para assistir. As oficinas, que serão ministradas ao vivo pela plataforma zoom, terão inscrições prévias com vagas limitadas e começam nesta quarta-feira (14).
Sob o tema ”Eu reinvento outros mundos”, o Território reúne lideranças espirituais, pesquisadores, artistas populares, entre outros nomes representativos dos povos de matrizes africanas, ameríndias e indígenas que ajudaram a escrever a história social da Baixada. Para a idealizadora do encontro, a produtora e jornalista Dani Francisco, é importante homenagear os mistérios dos terreiros, dos quintais, das esquinas e das instituições de defesa dos direitos desses povos.
A edição promove três homenagens especiais: Mam’eto Mabeji, a baiana também conhecida como ”a flor do candomblé”; Ogan Bangbala, ogan vivo mais antigo do Brasil, aos 102 anos; e Yá Doya, educadora, cozinheira ancestral, filha biológica de Mãe Beata de Yemanjá e uma das herdeiras de seu legado no Ilê Axé Omiojuarô.
Confira a programação completa e detalhes sobre a inscrição aqui.