Música no Museu passeia pelas regiões do país com ‘Sons do Brasil’
Evento tem programação virtual e presencial
O projeto Música no Museu realiza entre os dias 25 e 29 de setembro, de maneira virtual, e nos dias 2, 16, 23, 27 e 31 de outubro, de forma presencial, o evento Sons do Brasil. A programação vai cantar e “contar” a diversidade musical brasileira das cinco regiões do país. As apresentações vão visitar os ritmos, coreografias e canto desde o período da escravidão e que vão gradualmente se transformando em ritmos, coreografias e cantos autônomos. Inicialmente eles eram cultivados pela população mestiça e, num segundo momento, dentro dos teatros e das “casas dos brancos”, já sob a forma de canções ou danças como a fofa, o lundu e o fado.
O evento vai abordar também os autos de coroação dos reis do Congo, que deram origem ao maracatu pernambucano, ao afoxé baiano e aos cantos de trabalho dos escravos no campo e nas cidades. Os sons dos negros no Brasil iluminam uma série de fatos culturais, que estão na base da MPB.
A ênfase do projeto é na música das regiões brasileiras, edição incluindo Libras a ser exibida pelos canais do Música no Museu.
– Programação virtual
Região Sul (dia 27/9) – 17h
O clima temperado favoreceu a imigração. No litoral, no pampa e na serra, os ritmos europeus miscigenaram-se no salão de baile: fandango, chula e chimarrita.
Região Sudeste (dia 28/9) – 17h
Aportou a revolução industrial européia. Surgiram as gravadoras, o rádio e a música urbana: choro, samba, valsinha. Nasce a música popular brasileira ressaltando o choro, popularmente chamado de chorinho. O gênero de música popular e instrumental brasileira surgiu no Rio de Janeiro em meados do século XIX como a primeira música urbana tipicamente brasileira e ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência e requinte. Tem como origens estilísticas o lundu, ritmo de inspiração africana à base de percussão, com gêneros europeus.
O choro é visto como o recurso do qual se utilizou o músico popular para executar, ao seu estilo, a música importada e consumida nos salões e bailes da alta sociedade do Império a partir da metade do século XIX. Sob o impulso criador e improvisado dos chorões, logo a música resultante perdeu as características dos seus países originários e adquiriu feições genuinamente brasileiras.
Região Nordeste (dia 29/9) -17h
Tal qual a flor do mandacaru, floresceu a mais bela paleta musical. Maracatu, coco, xote, frevo, baião: ritmos migrantes que alimentaram a cultura do país.
– Programação presencial
Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro
Endereço: Est. Santa Marinha s/n – Gávea
Data: 2 de outubro, às 11h
Villa-Lobos in Jazz.
Programa: As músicas de nosso compositor maior e seus contemporâneos em ritmo de jazz.
Centro Cultural Parque das Ruínas
Endereço: Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Tereza
Data: 16 de outubro, às 11h
Trio Caxangá.
Programa: As músicas do Nordeste.
Centro da Música Carioca Arthur da Távola
Endereço: Rua Conde de Bonfim, 824 – Tijuca
Data: 23 de outubro, às 17h
Trio Marco de Pinna, Kevin Shorttal, violão de sete cordas, Diogo Trindade, percussão. Participação especial, Harold Emert, oboé – o chorinho brasileiro.
Museu do Exército – Forte de Copacabana
Endereço: Praça Cel. Eugênio Franco, 1- Posto 6 – Copacabana
Data: 27 de outubro, às 18h
Duo Sheila Zagury, piano e Dani Spielmann, sax, flauta
Programa: Uma viagem pelo Brasil em ritmo de choro
Encerramento:
Museu da Justiça
Endereço: Rua Dom Manoel s/no – Centro.
Data: 31 de outubro, às 18h
Camerata do Uerê- Comunidade da Maré
Programa: Músicas brasileiras de todos os tempos.
A transmissão da programação virtual será através da rede do Tribunal de Justiça e das mídias do Música no Museu:
YouTube – https://www.youtube.com/c/MMuseuRJ
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Rádio Música no Museu – www.radiomusicanomuseu.com
Site do Música no Museu – www.musicanomuseu.com.br