Plataforma de streaming terá produções de grandes cineastas

A produtora e distribuidora francesa mk2, conhecida por seu catálogo de grandes filmes de arte acaba de anunciar uma parceria com a plataforma de streaming Netflix. Segundo a companhia, o catálogo do serviço receberá pelo menos 50 filmes de mais 800 produções guardadas no arquivo da mk2, entre obras de François Truffaut, Jacques Demy, Alan Resnais, Krzysztof Kieślowski, Emir Kusturica, Michael Haneke, Xavier Dolan, Steve McQueen, Charlie Chaplin e David Lynch. É uma ótima notícia para os fãs da sétima arte, visto que alguns dos títulos destes diretores estavam disponíveis apenas em outras plataformas internacionais ou simplesmente não eram acessíveis.

Na sexta-feira, os Estados Unidos receberam 12 filmes de Truffaut. Ainda não há, no entanto, data prevista para o Brasil. Segundo o CEO da mk2, os filmes devem ser distribuídos por vários países. “Nós estamos muito felizes em reforçar nossa posição junto à Netflix na herança do cinema e com grandes autores com este acordo. O papel da mk2, através de seus 800 títulos que representam parte da história do cinema, é contribuir para a transmissão deste cinema universal e tentar fazer com que esses filmes sejam acessíveis ao maior número de pessoas, incluindo os mais jovens”, disse Nathanel Karmitz.

Entre os filmes do cineasta francês, estão os clássicos Os Incompreendidos, Fahrenheit 451 e Jules e Jim. No comunicado à imprensa, a empresa afirma ainda que as produções estarão disponíveis “através do ano”, mas não especifica datas. “É um deleite oferecer esses filmes aos nossos membros. Essas produções são de alcance universal e sempre serão uma fonte de inspiração para nossos membros e para os escritores e diretores com quem colaboramos hoje”, disse Sara May, diretora de aquisições da marca.

Recentemente, a Netflix ganhou mais de 15 milhões de usuários por conta do isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus. Com isso, a companhia se tornou a mais rentável entre as plataformas de streaming nos três primeiros meses deste ano. Esperamos que o Brasil seja contemplado em breve no acordo.