Cinco filmes de…Paul Thomas Anderson

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Cineasta surpreende a cada lançamento; confira suas melhores obras

Se há alguns diretores de cinema contemporâneos que não possuem um filme ruim, um deles é certamente Paul Thomas Anderson. PTA, como também é chamado, não inventou a roda, mas seu trabalho é um dos mais inventivos e provocadores entre seus pares. O cineasta norte-americano ganhou notoriedade ao longo de sua carreira com produções cada vez mais ousadas, sem fazer concessões à indústria.

São oito filmes desde 1996 e você deve estar pensando: mas escolher cinco deles para quê? Achamos que a curta filmografia de Paul Thomas Anderson se sustenta. Seu estilo é inspirado em outros grandes como Stanley Kubrick, Martin Scorsese e Robert Altman e os temas frequentemente analisam relações disfuncionais e relacionam sentimentos variados como culpa, angústia e perdão.

Confira os nossos escolhidos:

Boogie Nights (1997)

Certamente, Boogie Nights é o filme mais palatável de Paul Thomas Anderson e tem tudo que caracteriza seu cinema. Centrado na era de ouro do cinema pornô, acompanhamos o novato Dirk Diggler (Mark Whalberg) lidando com os meandros deste mundo e sua inevitável ascensão e queda. As atuações do falecido Burt Reynolds como um diretor bonachão e Julianne Moore como uma veterana do pornô são a cereja do bolo.

Embriagado de Amor (2002)

Adam Sandler mostrou sob direção de PTA, como é um grande ator. Vivendo um solitário que conhece o amor da sua vida (Emily Watson, ótima) graças a um encontro forjado pela sua irmã, Sandler mostra sua conhecida veia cômica e muita profundidade ao se ver enredado em uma trama de conquista e perseguição, quando tem de lidar com irmãos incumbidos de extorquir sua conta bancária após uma ligação para um disque-sexo. Divertido e emocionante, rendeu prêmio ao diretor no Festival de Cannes.

Sangue Negro (2007)

Sangue Negro é o filme por qual Paul Thomas Anderson será lembrado. Com trilha cirúrgica de Johnny Greenwood, multiinstrumentista do Radiohead e a performance da vida de Daniel Day-Lewis, a produção examina o efeito do capitalismo e da ganância nas relações humanas com de forma crua (e cruel). Lewis vive um prospector de petróleo que busca dominar uma cidadezinha, mas não contava com um religioso (Paul Dano) em seu caminho. Os embates entre ambos e todo o filme são uma grande aula. Para ver e rever muitas vezes.

 

O Mestre (2012)

Mais que discutir o nascimento da Cientologia, aqui chamada de ‘A Causa’, O Mestre é uma espécie de história de amor e seus confrontos entre um homem atormentado, um charlatão e sua esposa. Joaquin Phoenix, Philip Seymour Hoffman e Amy Adamsdão um show à parte em uma história que não oferece resolução para seus conflitos aparentes, especialmente no último encontro entre seus dois principais personagens, um marco na história do cinema moderno e das grandes cenas de duelos recentes.

Trama Fantasma (2017)

O filme mais recente de Anderson mostra a relação entre um estilista e sua assistente que torna-se sua amante na Londres dos anos 50. Os meandros de uma relacionamento com um artista dão dissecados à medida que a tensão cresce a cada diálogo diálo Daniel Day-Lewis e Vicky Krieps, que rouba as cenas do veterano ator em sua despedida do cinema. No entanto, Trama Fantasma é belo em sua aguda melancolia e até esperançoso para os padrões de Anderson.

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