Carlos Dafé, o ‘Príncipe do Soul’, faz live neste sábado

 em música

Fãs farão uma viagem pelo repertório de Carlos Dafé e outros clássicos da soul music brasileira, da qual ele é um dos pioneiros.  Live vai arrecadar doações para moradores de rua e artistas afetados pela crise provocada pelo novo coronavírus

 

O lendário Carlos Dafé, o ‘Príncipe do Soul‘, vai nos presentear neste sábado, às 19h30, com uma live que além de alimentar a alma e o corpo, também será uma ação solidária. A ‘Live Solidária do Dafé‘, em seu canal no Youtube, vai arrecadar donativos para moradores de rua e artistas que estão enfrentando dificuldades por causa da pandemia do novo coronavírus.

Dafé terá a companhia de DJ Jr Félix, a banda Malandro Dengoso,entre outras participações especiais. Na live, os fãs farão uma viagem pelo repertório de Dafé e outros clássicos da soul music brasileira, da qual ele é um dos pioneiros. A noite também será recheada de histórias da sua convivência com grandes ícones, como Tim Maia, Roberto e Erasmo Carlos.

“A pandemia afetou toda a cadeia produtiva da música e tem sido devastadora para diversos artistas, que ficaram privados de conseguir seu sustento com a quarentena. Sem shows, arrecadações de direitos autorais e bilheterias, a imensa maioria não está conseguindo virar esse jogo com outros meios, como as lives, por exemplo. Já as pessoas em situação de rua vivem um desalento ainda maior do que o enfrentado antes disso tudo. Estão encarcerados na solidão das ruas, passando fome e expostos a todo tipo de perigo. O nosso propósito é fazer a diferença nesse momento crítico e ainda de incertezas”, explica Dafé.

A iniciativa conta com o apoio de diversos nomes consagrados, como Tony Tornado, Mano Brown, Serjão Loroza, Gerson King Combo, Hyldon, Zeca do Trombone, Gabriel Moura, e da nova geração, como Théo Bial.

Carlos Dafé, o ‘Príncipe do Soul’

Com mais de 50 anos de carreira, Dafé é um dos artistas mais emblemáticos da nossa música. Criador do gênero Samba Soul, ele quebrou barreiras e preconceitos e antecedeu nomes como Tim Maia, Hyldon, Cassiano, entre outros, além do movimento da soul music no Brasil, conhecido como Movimento Black Rio, nos anos de 1970.

Sucessos como “Pra que vou recordar o que chorei”, “A cruz”, “Tudo era lindo” e “De alegria raiou o dia” eternizaram o seu nome na história da MPB, recebendo do especialista em música Nelson Motta o título de “Príncipe do Soul”.

Em 2019, entre as diversas apresentações que fez, subiu ao palco do Rock in Rock para uma apresentação antológica com Mano Brown, Boogie Naipe, Bootsy Collins e Hyldon, no Palco Sunset.

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