Eliana Alves Cruz lança romance ‘Nada digo de ti, que em ti não veja’

 em literatura

Livro dialoga com o Rio e temas como racismo, fake news e conservadorismo

Uma cidade com milícia, racismo, fake news, delação premiada, conservadorismo, fanatismo religioso e ruas sujas. Parece 2020, mas esse é o Rio de Janeiro de 1732, ano no qual está ambientado o romance histórico ‘Nada digo de ti, que em ti não veja‘, terceiro de Eliana Alves Cruz e o primeiro da autora premiada pela Pallas Editora. Nesta sexta, 10 de julho, às 17h, Eliana fez uma live de lançamento com o historiador Luiz Antonio Simas, mediada por Paulo Werneck, no perfil da revista 451 no Instagram: @quatrocincoum

A narrativa é eletrizante. Entre as temáticas, salta aos olhos a transexualidade, raras vezes presente em uma trama de época, e as fake news tão em voga, através de cartas anônimas que ameaçam revelar alguns dos segredos mais bem guardados dos integrantes das duas famílias ricas que se cruzam nas 200 páginas do título. ‘Nada digo de ti, que em ti não veja’ é também, como adiantou Elisa Lucinda na apresentação, a história de um amor impossível, forte e verdadeiro.

Eliana Alves Cruz em poucas linhas

Carioca, escritora e jornalista, com passagem pelo site The Intercept Brasil,Eliana Alves Cruz é autora de “Água de barrela” (2016), “O crime do Cais do Valongo” (2018) e do infantojuvenil “A copa frondosa da árvore” (2019). Eliana está na equipe de roteiristas da série que será rodada pela Rede Globo sobre a vida de Marielle Franco, vereadora carioca assassinada em março de 2018.

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