‘Sonora: John Williams’ destaca trilhas marcantes do compositor no CCBB RJ

 em cinema e tv

Serão apresentados alguns dos principais trabalhos do premiado compositor

Sabe aquela música que fica na cabeça mesmo depois que o filme termina, que faz você lembrar uma cena mágica, inesquecível, um dos detalhes que torna o cinema “a maior diversão”? Ela tem grandes chances de ter sido criada pelo compositor e maestro americano John Williams. Ele é o responsável por temas que entraram para a história do cinema como os clássicos Tubarão (1976)E.T. – o extraterrestre (1983) e Guerra nas Estrelas (1978). Não por acaso, ganhou os prêmios Oscar, Globo de Ouro e Grammy por essas três trilhas sonoras. Prestes a completar 90 anos, em fevereiro de 2022, Williams é o artista vivo com o maior número de indicações ao prêmio da Academia de Hollywood.

E, agora, chegou a hora de Mr. Williams ganhar uma mostra inédita no Brasil, que traz um panorama de sua prestigiada carreira no cinema com a exibição de 27 longas-metragens, de diversos gêneros e épocas. A mostra Sonora: John Williams acontece no CCBB Rio de Janeiro de 3 a 29 de novembro. Antes, ela começa no CCBB São Paulo (de 20 de outubro a 15 de novembro) e, depois, segue para o CCBB Brasília (1º a 27 de fevereiro de 2022). Os ingressos são gratuitos e devem ser reservados no site ou aplicativo Eventim (www.eventim.com.br). O projeto é patrocinado pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. 

A  mostra apresenta uma seleção, feita pelo curador Rafael Bezerra, que contempla desde obras raras, como Como Roubar Um Milhão de Dólares (1966), de William Wyler (1966), uma das  primeiras trilhas sonoras de Williams para o cinema, até outras mais populares, como Os Caçadores da Arca Perdida (1981), de Steven Spielberg, e Esqueceram de Mim, de Chris Columbus (1990), passando por clássicos contemporâneos, como Guerra nas Estrelas: O Império Contra-Ataca, de Irvin Kershner (1980). 

“Quem já não assobiou o tema da saga ‘Guerras nas Estrelas’? Quem não sabe de cor pelo menos uma composição de Williams? Pois ele deu a sonoridade de filmes que marcaram uma geração, que possuem fãs até hoje. Tem uma incrível parceria de sucesso com o diretor Steven Spielberg, além de ter trabalhado com diferentes diretores como Alfred Hitchcock, Clint Eastwood, Oliver Stone, Robert Altman, Brian de Palma dentre outros”, comenta Rafael Bezerra. 

John Williams foi indicado 52 vezes ao Oscar, outras tantas vezes ao Grammy e ao Globo de Ouro. A indicação mais recente ao Oscar foi em 2020, por Star Wars: A Ascensão Skywalker – a sexta por um filme da franquia. A primeira indicação de Williams veio 1968, com “O Vale das Bonecas”, e desde então, ele ganhou cinco vezes por Um Violinista no Telhado (1972), Tubarão (1976)Guerra nas Estrelas (1978), E.T. – O Extraterrestre (1983) e A Lista de Schindler (1994). 

Parceiro recorrente de Spielberg, o maestro é responsável por algumas das trilhas mais marcantes da filmografia do diretor, como Jurassic Park (1993), além dos já citados. Ele trabalhou também com alguns dos principais nomes de Hollywood, como Alfred Hitchcock (Trama Macabra, 1976) Robert Altman (O perigoso adeus, de 1973), Arthur Penn (Duelos de Gigantes, de 1976), Clint Eastwood (Escalado para morrer, 1975) e Brian de Palma (A Fúria, de 1978).

Se, por um lado ,a seleção da mostra traz o Williams monumental de trilhas grandiosas de sagas épicas-pop, por outro, há também as composições para filmes mais intimistas e centrados em histórias de pessoas comuns, como em As cinzas de Angela (1999), de Alan Parker; Stanley e Iris (1990), de Martin Ritt; e O turista acidental (1988), de Lawrence Kasdam (1988).

Além das sessões presenciais, a mostra Sonora: John Williams também contará com atrações online: sessões de Superman: O Filme (6/11, 17h30) e Esqueceram de mim (21/11, 17h); um debate, no dia 25/11, às 19h, com o jornalista Max Valarezo e o crítico de cinema Filipe Furtado, mediado pelo curador da mostra; e um curso (pelo Zoom) sobre trilha no cinema e a obra de John Williams, no dia 11 de novembro, às 19h, conduzido por Tomaz Alves Souza, compositor de trilha de filmes como Era uma vez eu, Verônica e Bacurau (este em parceria com Matheus Alves). Os filmes, o debate e as inscrições para o curso serão no site Eventim. O debate e o curso terão tradução para LIBRAS

No dia 25/11, às 14h20, haverá uma sessão inclusiva de E.T. – O Extraterreste, que será exibido em cópia dublada, com LIBRAS, audiodescrição e legenda descritiva. Para os fãs de Guerra nas estrelas a mostra oferece um atrativo a mais: na sessão do domingo, dia 7/11, cosplayersde Darth Vader e outros dois personagens da saga receberão o público na entrada do cinema. 

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