‘Que História Contar?’ fica online até 12 de dezembro

 em artes, literatura

Série de sessões de contação de histórias aborda questões como diversidade de gênero,  acessibilidade, tolerância religiosa e honestidade

Em cartaz desde 12 de outubro, o projeto ‘Que História Contar?’, uma série de sessões de contação de histórias infantis apresentadas por atores, músicos e palhaços, oferece entretenimento educativo. Ao todo, são 22 histórias que podem ser assistidas em qualquer data até 12 de dezembro, e quantas vezes o público quiser. A classificação etária é livre – indicado para crianças a partir de 3 anos. Os ingressos vão de R$ 7,50 a R$ 15 e o conteúdo ficará disponível até 12 de dezembro. O projeto tem coordenação da pedagoga e contadora de histórias Fernanda Faria e direção geral do produtor Bruno Mariozz.

Baseadas em obras clássicas como ‘Rapunzel’, dos Irmãos Grimm, ‘A festa no céu’, de Ângela Lago, ‘A pequena vendedora de fósforos’, de Hans Christian Andersen, e no conto chinês ‘O pote vazio’, as histórias foram adaptadas para abordarem questões como diversidade de gênero, étnico-raciais e acessibilidade. Há também textos contemporâneos como ‘Sinto o que sinto – A incrível história de Asta e Jaser’, de Lázaro Ramos, ‘O pequeno príncipe das ruas’, de Allex Miranda e ‘Ventanera – A cidade das flautas’, de Moira Braga.

Além de ser uma opção de entretenimento educativo para a criançada durante o período de isolamento social, ‘Que História Contar?’ tem como objetivo despertar o gosto pela leitura e, principalmente, democratizar e diversificar o universo das contações de histórias e da literatura infanto-juvenil. O elenco de 22 contadores é formado por Alexa Velásquez, Alexandre Moreno, Allex Miranda, Clara Santhana, Danielle Fritzen, Dayse Pozzato, Diego de Abreu, Fábio França, Fernanda Fari, Jorge Oliveira, Leandro Castilho, Lu Fogaça, Luan Vieira, Matt Trindade, Milton Filho, Moira Braga, Patrícia Costa, Raquel Penner, Thaianne Moreira,Vilma Melo, Viviane Netto e Wladimir Pinheiro.

“Quando eu era criança, negra e de baixa renda, não me recordo de nenhuma história em que o corpo negro fosse protagonista. Por que sempre um castelo e uma casa grande? Cadê a periferia? A casa pequena? Muitas pessoas também não se sentiram pertencentes ou representadas no universo literário”, lembra a pedagoga e contadora de histórias Fernanda Faria, coordenadora do projeto.

“Somos frutos das histórias que lemos, aprendemos, ouvimos e vemos. As histórias formam, se movem e nos movimenta. Acredito que se tivéssemos tido acesso às histórias de gênero, com questões raciais e de inclusão, não seríamos o país que mais mata com o racismo, machismo, homofobia, sem nenhuma inclusão para as pessoas com deficiência”, continua.

Diretor geral do projeto, Bruno Mariozz enxerga também uma oportunidade de movimentar e apoiar a economia criativa do segmento cultural, que foi duramente atingida com a pandemia. “Reunimos diversos profissionais para que possamos fortalecer a criação artística e proporcionar momentos lúdicos em um momento tão delicado que estamos passando”, diz.

SERVIÇO – ‘Que História Contar?’

Temporada: de 12 de outubro a 12 de dezembro.

Onde assistir: Plataforma Zoom.

Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (para grupos acima de cinco pessoas).

O passaporte promocional sai a R$ 100 para quem adquirir a série completa com 20 contações de história.

Com o ingresso, o público pode assistir à contação de história quantas vezes quiser, em qualquer data.

Vendas: http://sympla.com.br

Classificação indicativa: Livre. Recomendado para crianças a partir de 3 anos

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