Marcelo Correia lança ‘Amor Eterno’ e estimula paternidade ativa

 em música

Compositor escreveu música durante a quarentena do coronavírus e busca incitar os papais a serem mais presentes não só nesse momento delicado da pandemia, mas durante toda a criação dos filhos

 

O cantor e compositor Marcelo Correia, 35 anos, paizão da pequena Liz, lançou nesta sexta-feira o clipe e o single “Amor eterno” nas plataformas digitais, de olho no Dia dos Pais, no domingo. A música foi composta durante a quarentena do coronavírus e fala da necessidade dos pais estarem presentes neste momento de mudança no planeta.

“Com você também ganhei alguns poderes / o maior foi o da imaginação / entendi depois de ler os seus olhares / que estar presente é minha maior missão”, diz, num trecho. Liz é a primogênita do seu casamento de nove anos com Ariana. O casal se conheceu na faculdade de administração e hoje é ela quem sai de casa todo dia para trabalhar, enquanto ele cuida da casa e da filha.

Marcelo busca com a composição incitar o exercício de uma paternidade mais ativa. “Esta canção fala sobre como nós, papais, podemos aproveitar este momento em quarentena para transformar esta situação super delicada em um momento de acolhimento, de abrigo e de presença para nossos filhos”. “Amor eterno” tem uma levada folk e a linha de violão bem presente, sonoridade que identifica o artista.

O músico, aliás, nasceu antes do Marcelo pai. Desde pequeno, escrevia letras e melodias, mas preferiu investir em uma carreira como executivo no mundo corporativo. Seguindo esse caminho, em 2012, foi acometido por uma paralisia no lado esquerdo causada pela Síndrome de Burnout, um quadro de estresse agudo por esgotamento profissional. Daí em diante, ele planejou por quatro anos uma grande mudança.

No final de 2016, após dez anos na indústria farmacêutica, decidiu seguir o antigo sonho de ser músico e começou a gravar algumas das suas composições. E, neste caminho, a Liz surgiu, transformando o olhar de Marcelo para a vida e fornecendo a inspiração que ele precisava para desengavetar este desejo antigo. “De repente, passei a escrever músicas sobre a paternidade e a nova rotina de dono de casa”, recorda.

Sucesso nas redes sociais

Em dezembro de 2019, ele criou os seus perfis nas plataformas digitais e no canal de vídeos. Os números impressionam. Em apenas sete meses, o artista bateu os 171 views no YouTube, as 850 mil pessoas alcançadas com as suas postagens no Instagram e no Facebook e os 34 mil ouvintes no Spotify – este número dobrou neste julho, quando “Pra que tanto” entrou na playlist Cafezinho, com 570 mil seguidores.

Além de ter a sua música tocada ao lado de sucessos de Lenine, Gal Costa, Erasmo Carlos, Maria Bethânia e Caetano Veloso, por exemplo, ele reuniu os sete singles que produziu até aqui no EP “Pai de Menina”, disponível nas plataformas desde julho.

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