‘Novas Frequências’ abre 11ª edição com atividades híbridas

 em música

Evento começa nesta segunda e vai até da 5 de dezembro

O festival internacional de arte sonora, música experimental e de vanguarda Novas Frequências ocupa diferentes pontos do Rio de Janeiro com atividades presenciais, de 29 de novembro a 5 de dezembro, e abre uma exposição virtual com 20 obras, com inauguração em 1º de dezembro.

O Alalaô Kiosk, no Arpoador; a Biblioteca Parque, no Centro; Oi Futuro, no Flamengo; Ilha de Paquetá e Aterro do Flamengo recebem uma intensa programação com shows, performances, instalações, DJ sets e cortejos sonoros.

Mbé (Luan Correia), o jovem expoente da Rocinha apresenta a instalação Poesia de Criolo de 29/11 a 2/12, no Alalaô, e recebe na quinta o sulafricano Neo Muyanga;

Deize Tigrona, com uma performance que mistura música, seus escritos e a leitura do livro Não vão nos matar agora, de Jota Mombaça, ocupa a Biblioteca Parque, com Taticocteau e Leandra Lambert, na sexta, 3/12;

A cantora e compositora Maria Beraldo, se apresenta em Paquetá, no dia 4/12, em quarteto inédito com Joana Queiroz, Bruno Qual e Sergio Krakowski, dentro de uma ocupação de 12 horas que inclui 14 atrações espalhadas por vários pontos da ilha. O coletivo Opavivará, Conde Favela Sexteto, Anna Costa & Silva, SD9, Jacquelone, Iggor Cavalera, Nelson D e Vitória Cribb são alguns dos artistas que se apresentam por lá.

No domingo de encerramento, o Novas Frequências leva para o Aterro do Flamengo um passeio de bicicletas da LSSA, uma liga de sistemas sonoros ambulantes formada pelos coletivos Bananobike, Circular Som Sistema e Mico Leão, que fará um cortejo pelo arredores e, ao final, amplificam a live de Africanoise, para encerrar o evento com festa.

As atividades presenciais e a mostra virtual são os dois últimos desdobramentos da 11ª edição do festival, que teve um ano intenso: lançou em março o livro Estudando o som (Numa Editora) e o média-metragem À Margem; fez a curadoria, entre setembro e novembro, das apresentações de música experimental da 34ª Bienal de São Paulo; realizou um inédito projeto de formação em outubro – com encontros livres e residências artísticas –, e inaugurou, no início de novembro, uma instalação sonora do MIHNA no Oi Futuro, que fica em cartaz até 16 de janeiro de 2022. O festival tem patrocínio da Oi, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com apoio cultural do Oi Futuro.

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